Amor que foges de mim
Chora mundo que eu não consigo
Sofrimento, dor de mudança
Afasto-me, e não procuro distância
Chama-me e repele quem me chama
Não sou que caminha para longe de mim
Grito, Volta!
Dou assim por mim parado na lucidez...
Amor soas-me tão vago...
Escuto as recordações falarem de ti
Oferecem-me uma falsa vontade
Só me protege num nada
Que afasta-me de tudo
O que é corrente desalinhada
Na vida de um Eduardo.
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2 comentários:
Muitas vezes, sinto-me "pequena" ao ler o que outros escrevem... surpreende-me a facilidade com que expõem o que tantas vezes eu sinto e não consigo traduzir em palavras! Ou quando apenas expressam a vida de forma simples mas tão fantasticamente. Ao ler tantos deste versos, senti-me pequena. Parabéns!
Não te sintas pequena.Apenas es humana. Cada ser humano tem a sua genuidade. E tu cada dia que passa vais-te aperceber mais e deixa-la no papel a tua clarividencia.Obrigado.
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